Profissão de fé.

Peço licença para poder entrar
Simplicidade e humildade definem o lugar
Sinto a vibração, ondas de levação
Fazendo meu corpo, mente e espirito
entrar em comunhão.

O som do atabaque
bate forte no peito
e por toda parte
revelando o sagrado
E sua arte.

Quando entro no conga
Só vou ali buscar,
um pouco de paz
Sabedoria e um lar.

Meu pai é Xangô, Iansã sua mulher
Ela o vento de fé, Ele é o fogo que aquece
Dobro os joelhos, faço uma prece
Prossigo firme, pois sei que Oxalá
De ninguém se esquece.

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