Permissão para errar!

Quantas vezes erramos, quantas vezes errei. Cheguei ao cumulo de culpar alguém por um erro, cheguei ao cumulo de culpar a mim mesmo também, mas afinal se não somos perfeitos, como aprender sobre o perdão sem ter ao que perdoar? É muito cruel definir alguém por suas falhas, é muito cruel culpar alguém, mas tudo isso é reflexo da crueldade interna, sim a pessoa é cruel consigo mesma, ela se culpa, se julga e muitas vezes se mutila por conta de erros, não conseguem aceitar as próprias falhas e atacam tudo aquilo que lembra o erro.
Aceitação é a chave, vamos nos permitir fugir dos padrões, aceitar os erros e acertos de forma consciente sem culpa e sem julgamento é disso que somos feitos, sem isso nada temos para aprender, apenas o tédio eterno de uma tarde vazia. Vamos cuidar do nosso interior, vamos jogar fora os açoites, e todos os livros de condenação que existe em nossa mente. Quando errar, tente se reconhecer como é, ao invés de se culpar e se julgar por não conseguir fazer aquilo sem falhar. Dessa forma podemos ajudar nossos irmãos sem julgar, sem culpar, sem precisar sermos melhores do que eles para ajuda-los, olha ai mais uma coisa que trabalhamos em nossa caminhada Humildade. Apenas reconheça seu lugar, seu valor, saiba se por no seu lugar, e entenda que independente disso não existe "mais" e "melhor", é sempre mais do mesmo.
Vamos vibrar no pólo da doação, o pólo positivo, vamos viver o incondicional, todos queremos amor, mas para expressa-lo enchemos de condições. O amor foge das condições, amarras matam o amor, todos nos queremos ser amados, mas não seria exatamente esse o nosso maior egoismo? Querer ser amado? Quantos de nós somos capazes de expressar o amor? Vamos nos doar sem condições, amar por que amar é bom, amar até os defeitos, amar as imperfeições do outro, e quando digo outro não digo só numa relação afetiva, falo também de amizade, família, etc.., pois é nisso que encontro liberdade pra minha imperfeição, e quando somos livres juntos, encontramos a verdade de sermos um. Refletindo sobre as causas que me impedem de expressar o amor, descobri que eram as condições que eu imponha para poder amar algo, que me impediam de sentir o amor aqui dentro, descobrir que era exatamente o fato de negar amor que estava me fazendo sentir sem amor.

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